terça-feira, 14 de maio de 2013

Brasil :Regime militar


Regime militar e era contemporânea


O novo regime se destinava a ser transitório, mas, cada vez mais fechado em si mesmo, se tornou uma ditadura plena com a promulgação do Ato Institucional Nº 5 em 1968.A repressão a opositores da ditadura, incluindo a guerrilha urbana, foi dura, mas não tão brutal como em outros países da América Latina. Devido ao extraordinário crescimento econômico, conhecido como um "milagre econômico", o regime atingiu seu mais alto nível de popularidade nos anos de maior repressão.Vários governos provisórios breves sucederam-se após o suicídio de Vargas. Juscelino Kubitschek se tornou presidente em 1956 e assumiu uma postura conciliadora em relação à oposição política que lhe permitia governar sem grandes crises A economia e o setor industrial cresceram consideravelmente, mas sua maior conquista foi a construção da nova capital, Brasília, inaugurada em 1960. Seu sucessor, Jânio Quadros, renunciou em 1961, menos de um ano após assumir o cargo. Seu vice-presidente, João Goulart, assumiu a presidência, mas suscitou forte oposição política e foi deposto pelo Golpe de 1964 que resultou em um regime militar.

Cardoso criou o bem-sucedido Plano Real,nota 3 que trouxe estabilidade para a economia brasileira. Fernando Henrique Cardoso foi eleito como presidente em 1994 e novamente em 1998. A transição pacífica de poder para Luiz Inácio Lula da Silva, que foi eleito em 2002 e reeleito em 2006, mostrou que o Brasil finalmente conseguiu alcançar a sua muito procurada estabilidade política. Em 2010, Dilma Rousseff tornou-se a primeira mulher eleita presidente, sendo também a segunda pessoa a chegar à presidência sem nunca antes ter disputado uma eleição. Com a eleição dela, Lula se tornou o primeiro presidente a eleger seu sucessor na plenitude democrática.1O general Ernesto Geisel assumiu a presidência em 1974 e começou seu projeto de redemocratizaçãoatravés de um processo que, segundo ele seria "lento, gradual e seguro." Geisel acabou com a indisciplina militar que assolava o país desde 1889, bem como a tortura de presos políticos, censura à imprensa e, finalmente, a própria ditadura, depois de extinto o Ato Institucional Nº 5 em 1978. No entanto, o regime militar continuou, com o seu sucessor escolhido General João Figueiredo, para completar a transição para uma democracia plena. Após o movimento popular das Diretas Já, os civis voltaram totalmente ao poder em 1985, quando José Sarney assumiu a presidência, mas, até ao final de seu mandato, ele tinha se tornado extremamente impopular devido à crise econômica e a incontrolável e invulgarmente elevada inflação. O mal-sucedido governo de Sarney permitiu a eleição, em 1989, do quase desconhecido Fernando Collor, que posteriormente foi deposto pelo Congresso Nacional brasileiro em 1992. Collor foi sucedido pelo seu vice-presidente, Itamar Franco, que nome ou Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda.

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