sábado, 27 de abril de 2013

Tudo sobre o Ferro de Passar



A História do ferro de passar

O ferro de passar (português brasileiro) ou ferro de engomar (português europeu) é usado pelas pessoas para passar tecidos do vestuário, ou as de cama, mesa e banho, em geral, alisando-os através do seu aquecimento. Antigamente, esse aquecimento era conseguido graças à queima de óleo, carvão ou gasolina, atualmente esse aquecimento é gerado através da energia elétrica.
O ferro de passar é um instrumento que começou a ser utilizado a centenas de anos. Desde o século IV já existiam meios de se passar as roupas principalmente as femininas. Os chineses foram os primeiros a utilizar uma forma rudimentar desse instrumento, consistia em uma panela cheia de carvão em brasa, e manuseada através de um cabo comprido, a fim de obter o resultado desejado. Nos séculos seguintes, no ocidente passaram a usar a madeira, o vidro ou o mármore como matéria-prima desse instrumento. Eles eram utilizados a frio, uma vez que até o século XV as roupas eram engomadas, o que impossibilitava o trabalho a quente.
No entanto, o ferro de passar roupa propriamente dita na forma mais parecida com o que temos hoje, tem suas primeiras referências a partir do século XVII, quando o ferro a brasa passou a ser usado por uma escala maior de pessoas. No século XIX surgiram outras variedades desse instrumento, como o ferro de lavadeira, o de água quente, a gás e a álcool. Em 6 de junho de 1882, o norte-americano Henrry W. Seely inventou e patenteou o primeiro ferro de passar elétrico, ainda que não houvesse instalação de redes elétricas nas residências, e, no ano seguinte, as lavanderias já podiam ter a sua máquina de passar, um artefato enorme de uso comercial.
Em 1924 Joseph W. Myer inventou o ferro de passar elétrico com termostato.
Em 1926, em Nova York, a Empresa Elder Co. colocou à venda os primeiros ferros de passar a vapor de uso doméstico.
Apesar de o ferro elétrico ter sido uma ótima invenção, na época de seu lançamento ele não obteve o sucesso esperado, pois a maioria das residências daquela época não dispunha de energia elétrica, e as que contavam com esse recurso somente podiam usar o novo instrumento à noite, porque durante o dia as empresas de distribuição de energia suspendiam seu fornecimento à população. Para não alterar os hábitos da atividade doméstica, a população preferia continuar usando os mesmo recursos utilizados até então. Porém, com a melhoria no fornecimento de energia elétrica, o produto se tornou um eletrodoméstico indispensável em qualquer residência. No Brasil a nacionalização desse produto ocorreu somente durante a década de 1950; antes disso, o abastecimento do nosso mercado interno era feito através da importação.
Outra invenção semelhante, mas que não agradou, pelo certo perigo que oferecia a quem o manuseassem, foi um modelo de ferro de passar aquecido por uma lâmpada. Em 1892 surgiram os ferros de passar com resistência. Eles eram mais práticos, eficientes e seguros, pois aliavam limpeza ao controle de temperatura, e podiam ser usados em qualquer lugar que dispusesse de eletricidade, além disso eram oferecidos aos interessados a preços acessíveis.
Com a expansão da rede de distribuição elétrica, e por sua facilidade de produção e montagem, o ferro elétrico continuou despertando o interesse das donas de casa em tê-lo e usá-lo em seus afazeres domésticos. Em 1924 surgiu o termostato regulável, o que passou a evitar a queima das roupas, e dois anos mais tarde surgiria o ferro a vapor. A partir da década de 1950 os fabricantes começaram a abastecer o mercado com uma grande variedade de ferros de passar, disponibilizando modelos capazes de atender o gosto e preferência dos consumidores.

Beneficiado pela expansão da rede de distribuição elétrica, e pela facilidade de produção e montagem dos instrumentos, o que podia ser feito até mesmo pelos pequenos fabricantes da época, o ferro elétrico continuou despertando o interesse das donas de casa em tê-lo e usá-lo na rotina diária de suas respectivas moradias. Em 1924 surgiu o termostato regulável, o que passou a evitar a queima das roupas, e dois anos mais tarde o ferro a vapor. A partir da década de 1950 os fabricantes começaram a abastecer o mercado com uma grande variedade de formas e feitios dos ferros de passar, disponibilizando modelos capazes de atender o gosto e preferência dos consumidores, que hoje encontram em qualquer loja especializada os seguintes produtos:

- Ferros a seco - São os ferros tradicionais, que embora em desuso continuam sendo os preferidos por muitas donas de casa.
- Ferros a vapor - Como facilitam a eliminação de vincos e rugas, são indicados para uso doméstico.
- Ferros com gerador de vapor - São equipados com uma caldeira e usados especialmente em lavanderias.
- Ferros de viagem ou  Ferros compactos- Pequenos, leves e portáteis, são ideais para se levar e usar em qualquer viagem que se faça.

            Sobre esse mesmo assunto o jornalista Fernando Cerqueira Lemos escreveu “O Ferro de Passar Passado a Limpo”, livro onde ele“descreve a coleção de ferros de passar do Museu Paulista, em São Paulo, que conta com ferros de uso no Brasil no século 19 e início do 20. A origem e a evolução deste artefato e suas várias categorias são retratadas, por meio de textos e fotografias coloridas”. Na apresentação desse trabalho impresso em 2004 pela EDUSP – Editora da Universidade de São Paulo, está dito que “A coleção que inspira este livro começou há mais de 30 anos, quando o autor adquiriu seu primeiro ferro de passar: um ferro alemão da marca L. Schroder.
Durante esses anos continuou acrescentado exemplares de várias procedências, marcas, tipos. Cresceu também seu interesse por esses objetos domésticos, relegados a um plano secundário na historiografia brasileira, o que o levou a empreender esta pesquisa que ilustra um pouco de nossos costumes. Fernando Lemos apresenta a história do ferro de passar, discorrendo sobre a evolução dos modelos e tipos, a história dos principais fabricantes e a sua contextualização histórica, ao lado de vasta bibliografia para os interessados em aprofundar seus conhecimentos.

Os primeiros ferros surgiram séculos antes de Cristo, junto com o despontar dos primeiros tecidos e da necessidade de mantê-los passados. Antigamente, eles eram pesados, a base de ferro maciço forjado e esquentados em estufas a carvão, na lareira ou em chapas de fogão à lenha, o que dificultava em muito a sua utilização, requerendo um ótimo condicionamento físico do usuário. Desde então começaram a surgir as mais variadas formas de se alisar e dar brilho as roupas como: ferro a carvão, ferros a cunha, ferros a base de combustível líquido ou gasoso até chegar ao atual modelo movido à eletricidade. Indispensável a qualquer lar, o ferro de passar, em sua linha de evolução, passou a ser fabricado com materiais cada vez mais leves e duradouros como plástico, alumínio polido, aço inoxidável e teflon além de tecnologias e acessórios mais modernos como: jatos de vapor, superfícies antiaderentes, regulagem de temperatura específica para cada tipo de roupa, até os mais avançados equipados com sensores de movimento e base removível (sem fio). Todos estes avanços tecnológicos garantiram ao consumidor tudo o que ele precisa: melhor desempenho, segurança, garantia, assim como design e cores mais modernos e melhor custo benefício.
Ferros de Passar Roupa ( à carvão )

A história do ferro se inicia quando o homem passa a utilizar tecidos para ser vestir, e percebe que o aspecto amarrotado não é dos mais agradáveis. E aí começam a surgir as mais variadas formas de alisar e dar brilho às roupas.
As primeiras peças parecidas com o que conhecemos hoje são os ferros maciços, feitos na forja. Estes modelos eram esquentados sobre estufas alimentadas a carvão, na lareira ou sobre a chapa do fogão a lenha. A desvantagem deste tipo de ferro é que obrigava a ter vários deles, pois iam se revezando na mão da passadeira à medida que esfriavam.
A vida dos passadores, alfaiates e donas de casa começou a melhorar no século XVII, quando surgiu o ferro a carvão. Neste caso bastava um ferro, que ia sendo abastecido à medida que a brasa virava cinza. Aí também tinha um problema: às vezes saía fuligem de dentro do ferro, ou pior: faíscas. E lá se ia uma bela peça de roupa ou um lençol branquinho.
No século XX veio a solução definitiva – pelo menos até agora –: o ferro elétrico. Leve, versátil, seguro, popularizou o ferro de passar como um utensílio do cotidiano de todos os lares. Este modelo foi aperfeiçoado com o ferro a vapor, hoje o mais comum.


Os primeiros ferros surgiram séculos antes de Cristo, junto com o despontar dos primeiros tecidos e da necessidade de mantê-los passados. Antigamente, eles eram pesados, a base de ferro maciço forjado e esquentados em estufas a carvão, na lareira ou em chapas de fogão à lenha, o que dificultava em muito a sua utilização, requerendo um ótimo condicionamento físico do usuário. Desde então começaram a surgir as mais variadas formas de se alisar e dar brilho as roupas como: ferro a carvão, ferros a cunha, ferros a base de combustível líquido ou gasoso até chegar ao atual modelo movido à eletricidade. Indispensável a qualquer lar, o ferro de passar, em sua linha de evolução, passou a ser fabricado com materiais cada vez mais leves e duradouros como plástico, alumínio polido, aço inoxidável e teflon além de tecnologias e acessórios mais modernos como: jatos de vapor, superfícies antiaderentes, regulagem de temperatura específica para cada tipo de roupa, até os mais avançados equipados com sensores de movimento e base removível (sem fio). Todos estes avanços tecnológicos garantiram ao consumidor tudo o que ele precisa: melhor desempenho, segurança, garantia, assim como design e cores mais modernos e melhor custo benefício.

Quais são os materiais mais utilizados na fabricação do ferro de passar?

Os mais comuns são os com corpo feito a partir de plástico. Já a base do ferro é mais variada, os mais comuns são feitos a base de alumínio, antiaderente, aço inoxidável, teflon e alumínio polido. A grande novidade dos mais novos são as pastilhas anti-calcário, que não permitem a formação de depósitos de impurezas no interior do aparelho, aumentando em 70% a sua vida útil.
Qual é a matéria-prima utilizada na fabricação do ferro de passar?
A materia prima de um ferro de passar roupas? Ferro, baquelite ou madeira, pro cabo, e a resistencia de niquel-cromo e mica ou porcelana; os mais antigos eram usados o cabo de madeira e a resistencia era usado como isolante a mica; hoje o cabo é feito de baquelite.; os ferros mais antigos ñ usavam termostato; por isso se por acaso alguém esquecesse o ferro ligado poderia botar fogo na casa; hoje usando termostato issi ñ ocorre mais.,


2 comentários:

  1. Amei o documentário.
    Estava mais a procura do material de fabrico que o ferro possuí.

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  2. Amei o documentário.
    Estava mais a procura do material de fabrico que o ferro possuí.

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